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Carta Aberta

Carta aberta a Sra. Olimpia Belgine Bedani — vó.

Morungaba, 02 de novembro de 2021

Recomendaram-me que lhe escrevesse, aproveitei que hoje acordei pensando em você. Me demorei no sono, me demorei no leito, me demorei em escrever-lhe. Não é novidade que periodicamente seu semblante é quente em minha memória, sinto o cheiro de sua casa, e ainda hoje recordei com meus pais de seus costumes, da porta de vossa casa sempre aberta — e é dela que eu parto.

Sinto falta da sua porta aberta, sinto falta de comer suas torradas desajeitadas, sinto falta de ver seu sorriso irradiando, iluminando os ambientes, da sua cordialidade, afeto com que me ama(va), das moedas contadas para a compra de um refresco, de que lembrasse do meu aniversário (e de todos os filhos, netos, bisnetos e pessoas próximas), dos seus presentes simples, mas inquestionáveis em utilidade. Continuo reclamando de saudade, de vê-la com sua pasta azul no colo, rosário na mão, lembro-me da densidade do ar que respirava na sua casa, passar por ela é sempre um desafio para mim, aquilo, ao meu ver deveria ser imortalizado, um memorial em seu nome, casa de esquina, delicadas pontas que na porta a protegiam, entretanto, não cumpriam com seu dever porque a mesma estava sempre aberta. Sinto falta de chegar, de ir só para vê-la, de sair da escola e subir a avenida movimentada quase correndo de ansiedade para chegar, suando, o clima quente e você e sua geladeira cheia de restinhos pronta para me alimentar, especialmente de amor. Espero passar na sua janela e te encontrar olhando o movimento e saudando a todos, espero entrar e correr abraçar-lhe, pedir-lhe a benção e como quando criança, ajudá-la a moer e peneirar farinha de rosca, espero seu doce de figo, seu queijo branco, tudo seu era saboroso, sua companhia tinha sabor e eu me lembro no paladar da alma do quanto era gostoso ter a porta do seu coração sempre aberta. Sinto falta da casa cheia, eu não vejo mais ninguém, a senhora sempre foi o elo incorruptível, inquebrável que nos manteve unidos, como família, com Deus. Lembrei-me que brigava comigo quando sabia que estivera por perto e não passara abraçar-lhe e comer algo, hoje, sou eu quem brigo comigo por não ter o feito, devia ter aproveitado mais de ti e da sua companhia, independentemente se minhas tias presumissem que você precisava descansar afinal “a casa está sempre cheia”, queria ter desobedecido mais esse suposto cuidado para poder atender ao seu pedido de assegurar: a casa sempre cheia. Cheia de amor, de afeto, de detalhes, de cheiros, de sabores, de companhia, de alegria, de uma mística, espiritualidade, de Deus.

Hoje eu vivo a minha vida, e como adulto gostaria de somente saber se você me aprova, se você me acolheria, se você me notaria em meio aos movimentos da vida feito a da movimentada avenida. Gostaria de sair desse barulho e entrar no silêncio do seu coração, feito como quando saíamos da calçada e adentrávamos um pedaço do paraíso na terra, ao qual a senhora chamava de casa, era quieto, era aconchegante, feito seu coração, sempre aconchegante. Eu te sinto perto, sei que me olha, que me toca, que seca meu pranto que agora escorre pelo meu rosto; eu te vejo girassol que acompanha a vida, eu te vejo anjo da guarda que zela por mim, eu te vejo farol que guia a mim, barquinho vagante sobre que caminhos seguir. Eu te vejo amor. Eu te vejo cuidar. Eu te sinto amor. Hoje você me deu força e nos olhos verdes encontrei seu cuidado.

Tomei um banho quente agora a pouco para aliviar a tensão, para assimilar o que eu fiz e tenho feito, para descansar desse peso que carreguei, queria correr para a sua casa e encontra-la de portas abertas, queria estar com você e deitar do seu lado, ouvir sua risada e seu sotaque italiano, suas histórias e devoções, contar do vô e de cada filho, rir das minhas piadas e me dar carinho. Acho que sonho pouco, não aspiro muitas coisas sinto que ainda estou aprendendo. Neste mesmo banho, olhei para janela e vi um avião sumir entre as nuvens, queria poder subir alto como ele para vê-la, mas, entendi que como este avião eu preciso ir, preciso chegar a algum lugar, preciso te encontrar aonde eu estiver. Eu sei que a senhora almejava que todos estivessem bem, eu estou tentando ficar. Espero não ter-lhe desapontado, espero que interceda por mim, para que quando for minha hora a porta de seu novo lar também esteja aberta para que eu entre, para que eu sinta de novo o seu abraço quente, que me sirva um banquete de amor, este a senhora sempre foi renomada, sempre foi sua assinatura, amar! Nos detalhes, demonstrar o quanto amava, ama-me ainda pois preciso que esteja comigo nesse caminho, segura minha mão, me dá um refresco as vezes na arte de viver, me guia para o caminho certo, ilumina minha chegada, me acompanha. Inebria a minha vida com aquilo que a senhora mais teve, amor — mesmo nas dores.

Eu sinto falta da porta aberta.

Com um carinho único, este que não pertencerá e nem será dividido com ninguém. Com saudade que eu não sei enumerar. Com um amor que só a senhora e Deus sabem quantificar. Do seu neto. Guardo seu tesouro.

Eu te amo.

Raul Pacchelli Bedani

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